Os quatro policiais que morreram durante a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, foram enterrados nesta quinta-feira (30).
Além dos agentes, a ação realizada na terça (28) deixou 117 suspeitos mortos. O sargento Heber Carvalho da Fonseca, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foi sepultado no cemitério de Sulacap, na zona oeste da capital.
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos sargentos do Bope, foram mortos em Operação Contenção, realizada nesta terça (28) no RJ • Reprodução
O caixão foi coberto com a bandeira do Brasil e levado em um caminhão do Corpo de Bombeiros. Familiares, colegas e autoridades estiveram no local. Além de Fonseca, também do Bope, o policial militar Cleiton Serafim Gonçalves foi velado nesta quinta-feira.
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Corpos enfileirados em rua do Rio de Janeiro após operação policial mais letal da história da cidade • REUTERS/Ricardo MoraesMegaoperação nos complexos do Alemão e da Penha tenta prender traficantes do Comando Vermelho • Reprodução/Redes sociaisMegaoperação envolve cerca de 2.500 policiais civis e militares é deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28) • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDODrone é flagrado arremessando bomba em comunidade; megaoperação tenta prender 100 integrantes do Comando Vermelho • ReproduçãoEssa é, segundo o governo carioca, a maior operação da história do estado. • ReproduçãoA ação, batizada de Operação Contenção, faz parte de uma iniciativa do Governo do Estado para combater a expansão territorial do CV (Comando Vermelho) • ReproduçãoAté a última atualização, dois suspeitos da Bahia foram mortos no confronto e outros dois homens baleados estão sob custódia no Hospital da Penha. • ReproduçãoAté o começo desta tarde, 81 pessoas já tinham sido presas. • ReproduçãoSegundo o governo do estado, a ação dos criminosos aconteceu “em represália à atuação das polícias na região”. • ReproduçãoNos registros, é possível ver locais onde ocorrem os confrontos cobertos de fumaça • ReproduçãoBaleados durante a Operação Contenção chegam ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOUm policial do Bope foi baleado de raspão na perna durante uma incursão na área de mata do Complexo do Alemão. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOA polícia também apreendeu dez fuzis, uma pistola, três celulares e nove motos. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOOperação no Alemão deixa pelo menos 64 mortos em megaoperação no RJ • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOOs policiais tentam cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do CV — entre os alvos, 30 são de outros estados, com destaque para membros da facção no Pará, que estariam escondidos nessas regiões. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOMegaoperação no Alemão e na Penha é a mais letal do RJ, aponta grupo da UFF • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOAté o momento, foram confirmadas 64 mortes. Como a ação ainda está em andamento, o número pode aumentar. Em maio de 2021, uma operação no Jacarezinho causou 28 óbitos. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOO objetivo da operação no Rio é combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças criminosas que atuam no Rio e em outros estados. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOSegundo o Governo do Rio, a operação desta terça-feira é a maior em 15 anos. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOMegaoperação envolvendo cerca de 2.500 policiais civis e militares é deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta terça- feira (28) • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOBatizada de “Operação Contenção”, a ação visa capturar lideranças criminosas do Rio e de outros Estados e combater a expansão territorial do Comando Vermelho. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOOs dois complexos abrigam 26 comunidades, informou a Polícia Civil do Rio. • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOMegaoperação envolve cerca de 2.500 policiais civis e militares • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDOForças de Segurança do Rio realizam uma Operação nos Complexo da Penha e Alemão, com o objetivo de prender lideranças criminosas • ÉRICA MARTIN/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDOAo menos dois Policiais civis e 18 criminosos morreram • REUTERS/Aline MassucaOs dois complexos abrigam 26 comunidades • BETO CATHARINO JR./ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOPoliciais conduzem suspeitos detidos em uma megaoperação que envolveu cerca de 2.500 policiais civis e militares é nos complexos da Penha e do Alemão • Egberto Ras/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Pela Polícia Civil, foram mortos Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral. Marcus Vinícius, conhecido como Máskara, tinha 51 anos, era chefe do 53º DP (Mesquita) e havia sido promovido recentemente. Rodrigo Cabral, de 34 anos, era inspetor na 39ª DP (Campo Grande) e atuava na corporação havia apenas dois meses.
A ação ocorreu em áreas controladas pelo Comando Vermelho e foi apresentada pelo governo como tentativa de resposta à atuação do crime organizado na região.
Segundo o balanço do governo carioca, 54 corpos de civis foram encontrados no dia da ação e outros 63 foram achados por moradores em uma região de mata do Complexo da Penha na quarta-feira (29).
Além das mortes, a polícia prendeu 113 suspeitos, apreendeu 118 armas — sendo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver —, 14 artefatos explosivos e uma quantidade ainda em apuração de drogas.
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