Equipes do Ministério Público do Espírito Santo, com apoio da Polícia Civil, trabalham na manhã desta quarta-feira (11) para cumprir 49 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (11), uma operação para desarticular uma organização criminosa vinculada ao Comando Vermelho (CV) que atua no tráfico de drogas em Rio Bananal e região, no Norte do Espírito Santo. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar, teve como objetivo cumprir 19 mandados de busca e apreensão e 49 de prisão temporária. Conforme a PC, até o momento, 18 pessoas foram presas.
Segundo o MPES, os trabalhos da Operação Bandido Não Se Cria, como a ação foi batizada, começaram ainda na tarde de terça-feira (10) com a prisão de dois alvos em Praia Grande, Fundão, na Grande Vitória. Ambos eram monitorados pelos serviços de inteligência, que constataram a possibilidade da dupla fugir antes da deflagração da operação.
Conforme a PC, as demais 16 pessoas presas estavam em Rio Bananal. Além disso, outros 17 envolvidos na organização criminosa já foram presos em ações policiais anteriores.
Os cumprimentos de mandados ocorrem em Rio Bananal, Serra e Fundão, no Espírito Santo, e em Itabuna e Camacan, na Bahia. O foco é a apreensão de documentos, computadores, telefones celulares, mídias e demais materiais que possam contribuir com o avanço das investigações. A investigação tramita em sigilo.
“Nós estamos finalizando uma investigação que indiciou mais de 45 pessoas por tráfico e associação ao tráfico. Desde o início do ano, conseguimos prender 17 criminosos com envolvimento comprovado. Nesta madrugada, prendemos mais 18 pessoas indiciadas com mandados de prisão pelo crime de tráfico. No total, esperamos prender ainda mais entes”, disse o chefe da Delegacia Regional de Linhares, o delegado Fabrício Lucindo.
A ação é realizada por meio da Promotoria de Justiça de Rio Bananal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte), com apoio da Assessoria Militar do MPES e do Gaeco do Ministério Público da Bahia (MPBA), em conjunto com a Polícia Civil capixaba.
Fonte: A Gazeta