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MPES apura morte de menino após agressão em escola de Ibatiba

Ministério Público do Espírito Santo (MPES) instaurou um procedimento cível e está apurando o caso do menino Luiz Fernando de Souza Verli, de 10 anos, morto após uma lesão na coluna que a família acredita ter sido resultado de agressões que ele sofreu dentro da escola municipal onde estudava, em Ibatiba, no Sul do Estado

O órgão ainda disse que já está acompanhando as investigações realizadas pela Polícia Civil e que recebeu a demanda do Conselho Tutelar, instaurando, em seguida, procedimento cível para adotar todas as providências necessárias, inclusive possíveis responsabilizações.

O que isso significa?

O MPES explicou que, neste caso, a atuação do órgão acontecerá por meio das esferas cível e criminal da Justiça. Na esfera criminal, a atuação será a partir da investigação da Polícia Civil, que elabora o inquérito policial e envia ao MPES.

Se o órgão concordar com o inquérito, será efetuada denúncia na esfera criminal da Justiça. Já o procedimento cível é uma apuração realizada pelo próprio MPES para investigar os delitos cometidos na esfera cível. O procedimento já está em andamento e teve início a partir dos fatos narrados pelo Conselho Tutelar.

Após ouvir o depoimento das pessoas envolvidas, o MPES, por meio do promotor de Justiça, poderá ingressar com uma ação na Justiça, na esfera cível, também pedindo a punição dos envolvidos pelas irregularidades verificadas.

O que diz a Polícia Civil

Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia Regional de Ibatiba e que não há outros detalhes da investigação a serem divulgados até o momento.

A Prefeitura de Ibatiba manteve a nota emitida nos últimos dias em que informa que “está empenhada em reunir todas as informações necessárias para apurar o caso envolvendo alunos da Escola Municipal de Tempo Integral Eunice Pereira Silveira. Reafirmamos nosso compromisso com a Justiça e asseguramos que todas as medidas cabíveis serão tomadas para que os fatos sejam esclarecidos”. A repórter Isabelle Oliveira, da TV Gazeta, esteve na unidade de ensino na manhã desta segunda-feira (16), mas o imóvel estava fechado.

Relembre 

Fonte: A Gazeta

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