Uma mulher de 26 anos procurou a Polícia Militar para denunciar um caso de agressão contra o filho, de 1 ano e 11 meses, em uma creche municipal no Bairro Bandeirantes, em Juiz de Fora.
A mãe, que não terá o nome divulgado para preservar a identidade e dignidade da criança, postou nas redes sociais várias fotos do filho com arranhões e vergões nas costas após o menino chegar da aula, no dia 20 de agosto.
“Ele fica na creche de 7h às 17h e assim que ele chegou da creche eu subi a blusinha dele e vi esses arranhões. No dia seguinte eu e o pai fomos à creche e a diretora falou que eu não tinha provas para acusar ninguém e que os hematomas poderiam ser uma alergia ou que ele encostou em alguma coisa. Voltei para casa e quando fui dar um banho nele as marcas estavam ali ainda e eu não me conformei. Peguei ele, fui à Delegacia para fazer o boletim e ele fez o exame, que constatou que ele foi agredido”, contou a mulher.
No boletim de ocorrência feito na manhã da última quinta-feira (21), o caso foi registrado como lesão corporal.
Em nota, a Polícia Civil informou que recebeu a denúncia na 4ª Delegacia de Polícia Civil e que o caso corre sob sigilo por envolver criança.
Já a Prefeitura de Juiz de Fora disse que a Supervisão de Apoio Pedagógico das Instituições Parceiras (SAPIP) tomou conhecimento de uma situação e iniciou os encaminhamentos necessários.
“No dia 21 de agosto de 2025, a Supervisão de Apoio Pedagógico das Instituições Parceiras (SAPIP) tomou conhecimento de uma situação comunicada pela coordenação da creche, referente a uma criança matriculada na unidade, e iniciou os encaminhamentos necessários. Segundo relato da coordenação, os responsáveis compareceram à creche afirmando que a criança teria apresentado marcas nas costas após permanecer na instituição. No momento do atendimento, a mãe levantou a blusa da criança para mostrar os supostos sinais, informando que haviam desaparecido, mas que estariam visíveis no dia anterior. A coordenação destacou que não houve registros ou comunicações das professoras, ou da própria criança sobre qualquer ocorrência que pudesse ter causado tais marcas. A situação está sendo acompanhada pela equipe da SAPIP e encaminhada à Supervisão de Mediação e Acompanhamento do Educando, responsável por articular os devidos encaminhamentos no âmbito da rede de proteção da criança. A Secretaria de Educação permanece em diálogo com a creche para a compreensão dos fatos e a tomada das providências necessárias, e se mantém aberta à família. A Prefeitura de Juiz de Fora enfatiza seu empenho em investigar o caso com seriedade, acolher a família envolvida e reitera que repudia qualquer prática que não seja pautada pelo cuidado, acolhimento e caráter educativo em seus espaços escolares.”
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Fonte: G1