O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Iúna, obteve a condenação de E. O. dos S. a 22 anos de reclusão em regime fechado, pela morte de Amarildo Domingos Leite Cote, ocorrida em 31 de agosto de 2023.
A decisão foi proferida durante sessão do Tribunal do Júri realizada na última quinta-feira (04/09), no Fórum da Comarca de Iúna. De acordo com a acusação, o réu teria planejado o crime, atraindo a vítima para uma emboscada e efetuando disparos de arma de fogo. A motivação foi considerada torpe, em razão de uma dívida de aproximadamente R$ 40 mil que o condenado mantinha com Amarildo.
O Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese do MPES e reconheceu as qualificadoras previstas no artigo 121, §2º, incisos I e IV, do Código Penal — motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Na sentença, o Juízo destacou a premeditação, a forma cruel de execução e a relação de confiança existente entre réu e vítima, fatores que tornaram a conduta ainda mais grave.
Segundo o MPES, a condenação reafirma o compromisso da instituição com a defesa da vida, a promoção da justiça e a proteção dos direitos fundamentais da sociedade capixaba.
Relembrando o caso
O homem indiciado por matar a tiros o iunense Amarildo Domingos Leite Cote em 2023 foi julgado nesta quinta-feira (04/09) pelo Tribunal do Júri da Comarca de Iúna.
Amarildo tinha 38 anos e foi assassinado com disparos na cabeça na noite de 31 de agosto de 2023. O acusado, afilhado da vítima, confessou o crime e revelou que a motivação foi uma dívida de aproximadamente R$ 40 mil cujo credor era Amarildo.
O réu E. O. S., hoje com 27 anos, foi preso pela Polícia Civil em 11 de outubro de 2023, após investigações que indicaram sua autoria. Ele confessou que executou a vítima com cinco tiros, quando Amarildo estava distraído dentro do carro, sem chance de defesa.
Fonte: A Notícia do Caparaó