Nos dias 30 e 31 de maio, Miracema será palco de um dos eventos mais representativos da cultura popular do interior fluminense: o II Festival de Viola Caipira, que acontece na Praça Central, em frente à Igreja Matriz. Com entrada gratuita, o festival promete reunir amantes da música de raiz, valorizar os talentos locais e reafirmar o papel histórico da cidade na preservação das tradições brasileiras.
Realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com o apoio da Itanet, o evento terá apresentações de artistas consagrados como Lula Cavalcanti e Pedro Pelaggi, Luan Severo, Daniel Monnerat, além da esperada Apresentação dos Violeiros, marcada para o segundo dia do festival. A programação começa às 20h no dia 30, e às 19h30 no dia 31.
Além dos shows, o festival também promove um concurso de viola, que premiará os três melhores colocados com R$ 2.000, R$ 1.200 e R$ 800, respectivamente. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de maio na Secretaria de Cultura, e a expectativa é reunir violeiros de diferentes regiões em uma celebração da autenticidade e da tradição.
Mais que um evento musical, o Festival de Viola é um símbolo da resistência cultural de Miracema, município que conserva parte de sua identidade nos casarões históricos que cercam o centro da cidade. Essas construções centenárias não são apenas testemunhas do passado, mas também cenário vivo da arte, da memória e das expressões populares que marcam a vida do interior.
Miracema, conhecida por seu espírito acolhedor e riqueza cultural, vem se destacando como referência no fortalecimento de manifestações artísticas ligadas à cultura caipira. A realização do festival reforça o compromisso do município com a valorização de suas raízes e a democratização do acesso à cultura.
A iniciativa busca não apenas entreter, mas também educar, preservar e transmitir às novas gerações o valor da música de viola, da poesia sertaneja e da convivência comunitária típica dos encontros tradicionais.
O II Festival de Viola Caipira é, portanto, mais que uma festa: é uma afirmação da identidade de um povo e um convite para que todos se reconectem com as origens.
