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Espírito Santo conquista 1º lugar no ranking nacional de Transparência e Governança Pública

O Governo do Espírito Santo conquistou o primeiro lugar no Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP) 2025, divulgado pela Transparência Internacional – Brasil. O Estado somou 95 pontos de 100 possíveis, liderando o desempenho entre as 27 unidades federativas.

O levantamento avaliou oito dimensões, incluindo divulgação de dados, participação social e transformação digital. Entre os destaques positivos do Espírito Santo estão:

Apesar do resultado expressivo, a Transparência Internacional destacou que ainda há espaço para avanços na área de obras públicas, especialmente na publicação de informações sobre audiências e consultas públicas relacionadas a licitações, além da ampliação da divulgação de dados sobre a execução orçamentária. Atualmente, apenas Ceará e Goiás disponibilizam plataformas completas com dados físicos e financeiros sobre obras.

Na classificação geral, apenas seis Estados — incluindo o Espírito Santo — receberam conceito “ótimo”.

O governador Renato Casagrande (PSB) ressaltou a importância da conquista:

“Quando assumi novamente em 2019, o Estado estava mal posicionado. Desde então, trabalhamos para retomar essa liderança. Ser o mais transparente é fundamental para que a sociedade saiba onde os recursos estão sendo aplicados. Um Estado transparente se torna mais eficiente, pois o controle social é ampliado”, afirmou.

Para o secretário de Estado de Controle e Transparência, Edmar Camata, o resultado é um reflexo direto do compromisso da gestão:

“Estar em primeiro lugar em um ranking de tamanha relevância reforça que estamos no caminho certo. É motivo de orgulho para os capixabas e reconhecimento ao trabalho da nossa equipe”, destacou.

Critérios da avaliação

O ITGP analisa práticas de transparência, integridade, participação social, dados abertos e combate à corrupção. Em 2025, a análise foi aplicada aos governos estaduais, enquanto em anos anteriores foram avaliadas as capitais brasileiras e assembleias legislativas.

Ao todo, os pesquisadores consideraram 106 critérios, distribuídos em oito áreas temáticas. O processo incluiu coleta direta em sites oficiais e redes sociais, além de uma fase de revisão em que os governos puderam contestar e ajustar suas notas antes da divulgação final.

Informações: A Gazeta

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