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Desaprovação de Lula atinge 57% e é a maior desde o início do mandato, aponta pesquisa Quaest

A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4), revela que a desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 57%, o maior índice desde o início do atual mandato, em janeiro de 2023. Já a aprovação caiu para 40%, também o menor patamar até agora. Ambos os dados registraram oscilações dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 29 de maio e 1º de junho, com 2.004 entrevistas presenciais em todas as regiões do Brasil, com brasileiros a partir dos 16 anos. O nível de confiança é de 95%.


Avaliação Geral do Governo

A avaliação geral do governo Lula também apresentou leve piora:

Além disso, 61% dos brasileiros acreditam que o país está indo na direção errada, contra 32% que acreditam na direção certa.


Escândalos e medidas populares influenciaram cenário

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o cenário revela uma estabilidade “com sabor de desgaste”, provocada por escândalos como o do INSS, que foi reconhecido por 82% da população, ganhando mais atenção que medidas populares do governo. Entre elas, estão a isenção do IR até R$ 5 mil, novo vale gás e desconto na conta de luz para inscritos no CadÚnico.

Também repercutiu negativamente o aumento do IOF sobre compra de dólares: 50% dos entrevistados consideram que o governo errou ao manter a medida.


Percepção da economia melhora ligeiramente

Apesar do aumento da desaprovação, houve melhora na percepção econômica:


Aprovação por segmentos

📍 Regiões

👥 Gênero

🎓 Escolaridade

💰 Renda

🧾 Beneficiários do Bolsa Família

✝️ Religião

🗳️ Voto em 2022

🧑‍🦳 Faixa etária

🎨 Cor/Raça


Comparações com governos anteriores


Conclusão

A gestão Lula enfrenta o momento mais delicado de sua popularidade neste terceiro mandato. Apesar de ações sociais e sinais de melhora econômica, a rejeição se consolidou em níveis elevados, afetando até segmentos antes fiéis, como católicos, pessoas com baixa escolaridade e moradores do Nordeste. A percepção de crise e escândalos, como o do INSS, têm sido mais fortes que os efeitos positivos das medidas do governo.

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