Caminhoneiros de diversas regiões do país estão articulando, por meio de redes sociais e grupos de mensagens, uma possível greve geral que pode ter início nesta quinta-feira (4). Embora a mobilização não seja unânime na categoria, os líderes afirmam que o movimento será deflagrado caso o governo federal não apresente respostas às reivindicações.
Na terça-feira (2), o líder do movimento, Franco Dal Maro, o “Chicão Caminhoneiro”, entregou a pauta de demandas à Presidência da República. Ele estava acompanhado pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho, pré-candidato ao Senado pelo Novo, que declarou oferecer apoio jurídico à paralisação.
O movimento dos caminhoneiros apresentou uma extensa lista de reivindicações, focadas principalmente na melhoria das condições de trabalho e na segurança econômica da categoria. Entre as principais demandas estão:
- Regulamentação: Revisão do marco regulatório e regularização de motoristas autônomos.
- Frete: Atualização do piso mínimo do frete.
- Benefícios: Aposentadoria especial, linha de crédito de até R$ 200 mil e isenção de IPI para renovação de frota.
- Estabilidade: Estabilidade contratual e congelamento de dívidas.
- Legislação: Suspensão da “Lei do Descanso” e criação de uma “Justiça do Transporte”.
- Trabalho: Destinação de 30% das cargas de estatais aos caminhoneiros autônomos.
- Infraestrutura: Criação de mais pontos de parada.
O líder Chicão Caminhoneiro reforçou que o movimento seguirá a legalidade prevista na Constituição.
Informações: guiamuriae
