O laudo da segunda necropsia feito no corpo da publicitária Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia já ficou pronto. O documento, segundo a Polícia Civil, foi incluído no processo que corre na Justiça, que está sob sigilo.
A nova necropsia complementa os resultados preliminares obtidos na Indonésia, informou a reportagem da TV Globo. De acordo com os peritos brasileiros, ainda não é possível cravar o horário exato da morte. No entanto, estima-se que ela tenha resistido por cerca de 10 a 15 minutos após o impacto, um intervalo em que, segundo o laudo, não haveria chance de locomoção ou resposta eficaz da vítima.
O documento da Polícia Civil também descreve um possível “período agonal”, fase entre o trauma e a morte, caracterizada por estresse extremo e falência progressiva do organismo. Apesar dos ferimentos terem sido considerados letais, os peritos acreditam que a jovem tenha passado por minutos de sofrimento antes do óbito.
Assim como na primeira autópsia, realizada na Indonésia, a nova análise não conseguiu determinar com precisão o dia e o horário da morte. A família da jovem acusa as autoridades indonésias de negligência, especialmente devido à demora na operação de resgate.
Juliana caiu de um penhasco no dia 21 de junho, durante uma trilha no Monte Rinjani. Ela ainda foi vista com vida após a queda, mas o socorro só chegou quase 90 horas depois. O corpo foi retirado do local apenas no dia 25, com auxílio de voluntários e da equipe de resgate local.
Em homenagem à jovem, a Prefeitura de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, inaugurou nesta terça-feira, uma placa com seu nome em Camboinhas. O mirante e a Praia do Sossego também foram rebatizados em memória de Juliana Marins.
Fonte: Extra