Operação Proteção Integral II busca identificar e prender pessoas que agem com o intuito de armazenar, compartilhar, produzir e vender material de abuso sexual infantojuvenil.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Proteção Integral II nesta quarta-feira (14) , que visa combater crimes cibernéticos que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes.
Estão sendo cumpridos, simultaneamente, 130 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva em todas as unidades da federação, com foco na identificação e na prisão de abusadores sexuais de crianças e adolescentes. Participaram desse esforço conjunto 467 policiais federais e 156 policiais civis.
Durante cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram realizadas 35 prisões em flagrante.
No estado do Rio de Janeiro, policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, que resultaram na prisão em flagrante de um dos investigados, em Resende/RJ, por armazenamento de arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil.
Os mandados foram cumpridos nos municípios de Resende (2), Duque de Caxias (1) e Rio de Janeiro (1).
A operação busca integrar forças policiais federais e estaduais no combate a crimes de abuso sexual infantojuvenil, visando a identificação e responsabilização de pessoas que armazenam, compartilham, produzem ou vendem esse tipo de material. A ação também reforça o compromisso dos agentes públicos na proteção da dignidade sexual de crianças e adolescentes.
Destaca-se ainda a continuidade do trabalho iniciado na Operação Nacional Proteção Integral I, deflagrada em 12/3/2025, demonstrando o esforço ininterrupto da Polícia Federal na proteção das crianças e dos adolescentes.
Somente em 2025 – entre janeiro e abril – a Polícia Federal cumpriu 612 mandados de prisão de foragidos da justiça pelo cometimento de crimes sexuais que estavam pendentes de cumprimento demonstrando o comprometimento de todas as áreas da Polícia Federal no combate a esses delitos.
A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais.
Fonte: Ascom PF