Gusttavo Lima é acusado de ajudar dois foragidos da Justiça, envolvidos na investigação que levou Deolane Bezerra à prisão, de fugir do Brasil usando seu jatinho particular. O cantor teve prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (23/9).

De acordo com as investigações, Gusttavo Lima teria dado “carona” a o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, no início de setembro, durante uma viagem à Europa. Neto é dono da Vai de Bet, empresa investigada no esquema.

No mandado de prisão preventiva, expedido pela 12ª Vara Criminal do Recife, a juíza Andrea Calado da Cruz afirma que o jatinho de Gusttavo Lima retornou ao Brasil no último dia 8 de setembro, sem os dois procurados.

“Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo LIma] e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha”, diz um trecho da decisão. “Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em contexto de grave criminalidade”.

Nivaldo Batista Lima, nome de batismo de Gusttavo Lima, entrou na mira da Justiça após investigações da Operação Integrations, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bets.

A influencer e advogada Deolane Bezerra foi presa no âmbito da investigação, e segue na Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco, desde o último dia 10.

O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa do cantor Gusttavo Lima. O espaço segue aberto.

Fonte: Metrópoles